29 de maio de 2011

Dica da semana: brechó de bebê

Acho que tem tudo a ver com essa onda de vida sustentável a gente reaproveitar o máximo de coisas possível, evitando o desperdício. A única coisa que eu sou contra é parar de usar fralda descartável, que é um dos maiores avanços tecnológicos da humanidade, em minha modesta opinião. Já falei que eu paro com tudo, sacolinha de plástico, copo descartável, embalagens não-retornáveis, mas fralda e absorvente vou continuar usando!
Bom, voltando ao assunto, eu acho a ideia de brechó para bebês bem legal, porque a maioria das coisas dos nossos filhos é usada pouquíssimas vezes! Eles crescem rápido demais até o primeiro ano de vida, não dá para “acabar”com as roupas, como acontece com “gente mais velha”...  E não adianta guardar, porque eles nunca mais terão aquele tamaninho RN! Téo tem algumas peças que nem chegaram a ser usadas: aquela blusa de frio com o tamanho que ele tinha no verão, sabe? Ou aquela bermudinha que não dava para usar no inverno e quando esquentou já não servia mais...
Já tinha ido a um brechó aqui em Brasília. Mas não tinha gostado, porque as roupas eram muito ruizinhas e os brinquedos imundos. Dava uma ideia de coisa abandonada, de lixo mesmo... Achei estranho, porque quando eu vou fazer uma doação de roupas ou brinquedos usados, eu sempre separo o que não dá para aproveitar. Coisa suja e estragada não dá, né... Ainda mais em uma loja!
Aí, nessa sexta-feira, eu conheci um outro brechó que é bem legal. É pequenininho e a própria dona atende. Tudo é limpo e com aparência de novo. Tem roupinhas lindas, a maioria de menina. Deixei umas roupitchas do Téo que não servem mais lá. Quem sabe “apuro” um dinheirinho e posso trazer para casa algumas “novas” para ele! Hehe...
Serviço
Era meu agora é seu
CLN 112, bloco C, loja 64 (no prédio da Saborela)

25 de maio de 2011

Nova casa, novos desafios

Depois de dez dias dormindo no berço portátil no mesmo quarto que a gente, na casa dos meus pais, é de se esperar que Téo tenha estranhado a casa nova. Mudamos nessa terça-feira, para nosso apê definitivo. O sono dele já não estava essas coisas, mas a primeira noite dele aqui foi pior ainda. Ele não queria ficar no berço normal, não queria ficar sozinho no quarto, custou a adormecer e acordou duas vezes no meio da madrugada.
Na consulta dessa quarta com a pediatra, relatei as dificuldades com o sono. Ela disse que nessa fase piora mesmo, porque ele resiste mais que nunca ao sono. Mas que eu não deveria ficar “desvirando” ele, quando não quer dormir. A doutora sugeriu que eu ficasse sentada no quarto, mas que esperasse Téo se deitar sozinho para dormir na hora que o sono apertasse.
Mãe esforçada para fazer tudo que é recomendado, lá fui eu. Entrei no quarto às 19h30, sentei no chão ao lado do berço e fiquei lá por uns 45 minutos. Fiquei calmamente assistindo a ele se virar, levantar, ficar em pé, gargalhar, cuspir a chupeta... Enquanto isso, cantava uma música de ninar. Aí, quando ele começava a chorar, eu o segurava pelas mãos e o ajudava a se deitar sozinho. Sempre sentada no chão, no escuro.
Ele levantou e deitou menos vezes que quando eu mesma o deitava “à força”. Não achei o processo tão difícil. Foi demorado, mas pelo menos ele chorou menos que das outras vezes. Depois que ele adormeceu, saí do quarto e não tive que voltar mais. Téozinho ficou dormindo profundamente. Só deu uma resmungadinha quando o pai entrou no quarto para ligar o aquecedor e eu abri um armário barulhento no quarto ao lado (imaginem que armário barulhento!).
Consulta com a pediatra
Téo está com 75 centímetros e 10,6 quilos. Um pouco acima da média, mas dentro dos padrões saudáveis. A principal novidade é que, a partir de agora, a alimentação dele será a mesma que a nossa. O que nos obrigará, mais que nunca, a comer saudável sempre. Mas a doutora disse que, no fim de semana, dá para fugir um pouquinho da “dieta” e ele pode experimentar coisas típicas da culinária engordativa do dia-a-dia, como um estrogonofe.
Doces continuam desaconselhados, porque podem atrapalhar a ingestão dos alimentos que importam. Para mim e Yuri, isso não é problema. A gente faz questão de não dar açúcar para ele, enquanto for possível controlar. Afinal, estímulos para comer chocolate não vão faltar, mas para aquele “suculento” brócolis...

20 de maio de 2011

Dica da semana: Papinhas caseiras congeladas

Gente, vou começar a postar algumas dicas de coisas legais que eu vejo para facilitar a nossa vida. A de hoje é, na verdade, uma que eu recebi da Ju, mãe da fofíssima Letícia. É uma nutricionista que prepara papinhas caseiras, com alimentos orgânicos, e vende congeladas. Assim, a gente pode, no fim de semana, dar uma comida mais parecida com a do dia a dia sem ter trabalho. Porque, convenhamos, papinha Nestlé quebra o maior galho, mas não parece a comidinha de casa que a gente prepara para os babies. E, vocês vão concordar comigo, ninguém merece ficar com a barriga no fogão o fim de semana inteiro cozinhando papinha! Ainda não tive tempo de testar, mas a Letícia testou e aprovou! Rsrsrsrs... #ficaadica!

O nome dela é Elaine e os contatos são: 3327 0073/ 9128 9959. Seguem as informações que ela passou:

"As papinhas são produzidas com alimentos orgânicos (carnes, frutas e legumes) e ingredientes de qualidade, proporcionando à criança alimentos naturais, livres de agrotóxicos, conservantes químicos, aromatizantes artificiais, entre outros. A forma de conservação é feita pelo congelamento, garantido as características do alimento como: sabor, coloração e propriedades nutritivas.
A papinha caseira garante todo esse processo para você. A segurança sanitária do alimento é obtida por meio de uma higienização correta dos alimentos, equipamentos, utensílios e do ambiente. O emprego adequado do tempo e da temperatura de cozimento e congelamento assegura a qualidade nutricional do produto final.
Pensando nisso, oferecemos a você o mais variado cardápio de acordo com a fase e necessidades nutricionais da criança."


1º fase de 4 á 6 meses
Salgadas (100 ml):
Batata com cenoura
Abobora com abobrinha
Mandioquinha com espinafre
Beterraba com chuchu
Batata doce com inhame
Obs: se o pediatra liberou carne na papinha poderá ser acrescentado o frango ou a rã (hipoalergênica)

2º fase de 6 meses á 8 meses
Salgadas (150 ml):
Inhame, abobora, couve-florc/ ( frango ou rã )
Batata, cenoura e beterraba
Mandioquinha, brócolis c/ (frango ou rã)
Carne, chuchu, batata e agrião
Carne com espinafre e batata doce
Gema do ovo, chuchu, abobora e batata

3 º fase: de 8 á 12 meses
Salgadas (150 ml):
Frango com arroz, alho poró e cenoura
Cabelo de anjo com feijão cenoura e chuchu
Cozido de carne com cenoura, espinafre e beterraba
Primeiro espaguete à bolonhesa (molho de tomates sem sementes)
Fígado com grão de bico, abobrinha e abobora
Mandioquinha com lentilha

Valores:
Salgadas :R$ 4,00
Salgadas com rã, cordeiro :R$ 6,00
Obs: será cobrada taxa de entrega de acordo com a localidade

Modo de preparo
Congelado no microondas: retirar a tampa e aquecer na própria embalagem por 2 minutos em média
Descongelado em refrigeração por 24 horas: retirar a tampa e aquecer na própria embalagem no microondas por 1 minuto em média ou em banho-mariaaté atingir 74∘c.
Antes de oferecer para a criança, misturar uniformemente o conteúdo.
Conservação e prazo devalidade
Conservar o produto congelado até o seu uso. Após aberto e descongelado, consumir em até 12 horas. Nenhum produto depois de descongelado poderá ser recongelado.
Prazo de validade:
Congelado: 6 meses ( 180 dias)
Resfriado em geladeira: até 24 horas
Nutricionista:Elaine Moreira
 CRN 1- 5228




19 de maio de 2011

A delícia e a dor de amamentar

Depois de um tempo a gente vê o passado com os óculos cor-de-rosa da nostalgia. Eu sempre falo bem da amamentação, o tanto é que gostoso esse momento com o bebê, o quanto é prático tirar o peito pra fora e saciar a criança, a delícia que é alimentar o próprio filho e etc. Mas quem lê pode pensar que foi sempre tudo perfeito para mim. Hoje, eu estava me lembrando, como se tivesse sido num tempo beeem distante, as dificuldades que tive.
No comecinho, o bico do peito racha e fica bem sensível. Para aliviar, eu tomava sol sem sutiã e usava aquelas conchas de silicone para o peito não tocar na blusa. Até o primeiro mês, os vazamentos eram constantes eu não podia dormir sem acordar encharcada. E tinha a dificuldade de encontrar a melhor posição para dar de mamar. Ato natural que nada! É uma posição muito pensada, caso contrário as costas doem miseravelmente.
Mas tudo isso é fichinha perto da complicação que era trabalhar e amamentar exclusivamente. Eu só fiquei sem trabalhar o primeiro mês da vida do Téo. Eu dava aulas numa faculdade em Taguatinga, bem longe da minha casa, antes de passar para o doutorado na UnB. Para poder dar prioridade à minha pesquisa, sem ficar fora da sala de aula, precisava trabalhar numa faculdade no Plano Piloto, com uma carga horária menor.
Eu consegui ser chamada em duas boas faculdades do Plano, mas justamente quando já estava grávida. Não preciso nem dizer que os departamentos de RH não quiseram contratar uma gestante, né... Mesmo os coordenadores de ambas não vendo problema nenhum, o setor responsável pelo pagamento nunca quer uma funcionária nesse “estado”, logicamente.
No final de julho do ano passado, fui chamada para dar uma disciplina que eu adoro, numa das melhores faculdades da cidade, e a mais próxima da minha casa! Perfeito, né?! Mais ou menos. Profissionalmente, era tudo que eu queria mesmo. Mas Téo não tinha nem um mês de vida e eu tinha acabado de descobrir o hemangioma dele.
Com ele tomando altas doses de corticóide, a vacinação teve que ser atrasada. Para meu filhinho, a amamentação passou a ser mais importante ainda: meu leite era a única defesa dele mesmo. Então, eu decidi partir para o desafio de amamentar exclusivamente, e dar aula na quinta à noite e na sexta de manhã.
Tirar o leite era a primeira parte da “novela”. Ele mamava praticamente de duas em duas horas durante o dia. Então, eu tinha que tirar o leite à noite, quando o intervalo era maior. Lavava braços, mãos, seios. Esterilizava o copinho, sentava numa mesa forrada com pano limpo, de touca no cabelo e uma fralda amarrada na frente da boca e do nariz. E passava uma hora tirando leite. Às vezes, terminava todo o processo depois de 1h da manhã! O horário de sono que eu tinha, eu passava tirando o leite para congelar.
Pensa que acabou aí a dificuldade? Nãnãninãnão! Aí eu o deixava na casa dos meus pais. A Camila esquentava o leite congelado em banho maria, meu pai segurava Téo no colo e ela ia dando de copinho! Eles terminavam encharcados com o leite, o meu leite! Rsrsrs... O bebê cuspia quase tudo, mas dava para matar a fome até eu chegar. Eu chegava lá pelas 23h e ia para casa com ele. Tinha que tirar o pequenino do berço da casa dos meus pais para levá-lo pra minha casa. Morria de dó.
Chegando lá, dava de mamar de novo, e lá pela 1h da manhã ia dormir. Às 3h, ele mamava de novo e às 6h eu acordava para me arrumar para a aula da manhã. Ele mamava de novo perto das 7h e lá ia eu. Na hora do intervalo da aula, Yuri levava Téo até a faculdade e eu ia escondidinha até o carro para dar de mamar. Não dava para ele dar o leite de copinho, porque a logística era complicada e exigia alguém para segurar o bebê.
Ficava com uma peninha do Téo, porque quando acabavam os 20 minutinhos do intervalo tinha que tirar ele do peito. Só dava para forrar a barriguinha... E os meus alunos sem saber de nada dessas minhas aventuras! Dava a hora do intervalo e eu saía “fugida” para que ninguém viesse falar comigo, diminuindo ainda mais o “lanche” do Téo. Na hora da saída, eu também torcia para ninguém querer esticar a aula, porque sabia que tinha um bebê chorão à minha espera. Isso era muito chato, porque eu gosto de dar aula, de conversar com os alunos depois da aula para tirar dúvidas e etc... Mas não dava! Téo não entendia isso.
Uns dois meses depois, adotamos a mamadeira. Era mais fácil. Ninguém ficava sujo de leite materno (ecati!), o leite rendia mais, porque Téo não babava ele todo, e Yuri podia dar o leite sozinho, sem ter que ir até o meu trabalho. Quando ficou assim, tudo parecia um mar de rosas!!! E melhorou ainda mais perto do sexto mês, porque ele aguentava esperar eu chegar da aula. Aí eu estava no paraíso!
Aos nove meses e meio, quando ele parou de mamar no peito, a coisa toda ficou inacreditavelmente fácil. Hoje, eu vou para a UnB ou dar aula sem me preocupar. No comecinho, eu saía de casa muito triste, chorava o caminho inteiro. Agora, eu saio para meus compromissos tranquila, feliz. É uma diferença e tanto! E acredita que eu ainda fico falando por aí que amamentar é uma coisa muito fácil?!? Rsrsrs...

18 de maio de 2011

Déjà Vu

Desde que viemos para a casa da minha mãe, enquanto esperamos nossa casa nova, parece que eu vivo em constante déjà vu. O cheiro do sabonete, o gosto apimentado da comida, os travesseiros... E não é porque tenho lembranças da época em que morei aqui antes de casar. Eu me lembro é desse mesmo período do ano passado, quando Téo nasceu e passamos 40 dias aqui. Tem quase um ano. Depois da primeira semana, eu estava fisicamente bem. Mas não queria sair do meu ninho enquanto não estivesse segura para poder criar o ninho do meu pequeno.
Na verdade, não consegui me sentir segura o suficiente para voltar para casa, mas voltei mesmo assim. É a vida, né... Não que meus pais me ajudassem demais da conta nos cuidados com o bebê recém-nascido. Éramos eu e Yuri que cuidávamos dele o tempo todo. A Camila ainda morava aqui e era quem mais ajudava, trocando fraldas, dando banho e cuidando dele. Mas o grosso, as madrugadas e tal, ficava comigo e o pai da criança mesmo. Nada mais justo, na verdade... Quem pariu Moises que balance!
Mas é que a casa dos meus pais funciona como um lar. Tem sempre movimento, gente entrando e saindo. Alguém que a gente pode “gritar” num momento de dificuldade. E alguém para fazer companhia nos momentos calmos. Aqui tem comida nos horários certos, a roupa tem dia para ser lavada e passada, a limpeza é feita religiosamente todos os dias.
Nada disso tinha na minha casa. Em quatro anos de casada, eu almoçava na casa da minha sogra e jantava qualquer coisa que desse na rua. Nunca tinha nada nos armários para ser cozinhado e a roupa não seguia rotina nenhuma. Você colocava um jeans para lavar e não sabia quanto tempo depois ele estaria no armário de novo. A limpeza era feita com regularidade, mas sem nenhum controle, já que eu nem mesmo encontrava a diarista. Ela ia quando eu não estava lá.
E tudo isso mudou drasticamente com a chegada do Téo. Eu “apanhei” nos primeiros meses, tentando entender como deve ser a dinâmica de uma casa. Na primeira semana em casa, eu ainda achei que ia dar para retomar a rotina de almoçar com a minha sogra. Era legal ter esse hábito e a comida lá é sempre ótima. Mas não deu. Depois de passarmos alguns dias sem almoço, eu e Yuri entendemos que Téo mandava no pedaço agora e que nada seria mais prático que comer em casa.
Aí eu parti para as compras de mês, arrastando um carrinho pesadíssimo, com uma lista na mão, conferindo preços. Uma típica dona de casa! Partir para o fogão já era outra história, porque não nasci com essas prendas culinárias meeesmo. Mas a Gilene, nossa talentosa cozinheira e arrumadeira, precisava de um “norte”, para não repetir peito de frango, arroz, feijão e salada todos os dias. E lá fui eu elaborar o cardápio mensal da casa, dizendo o que deveria ser feito no almoço e o que deveria ficar pronto para a janta. Foi tão difícil para mim! Até hoje o café da manhã lá em casa não está “bem resolvido”. Pode me dar uma revista científica de 500 páginas em francês para ler, mas não me peça para administrar um lar com facilidade!
Um lar. Agora é isso que eu, Yuri e Téo temos. Na nossa casinha tem compra de mês, horário de refeição, logística de lavar/passar, rotina de limpeza. E graças à ajuda de minha sogra, teremos também uma mesa na casa nova! Vamos sentar em volta dela no horário das refeições e sermos, os três, a melhor coisa do mundo: uma família.

16 de maio de 2011

Meu príncipe caminhante

É impressionante o que a liberdade faz com as pessoas desde a mais tenra idade. Téozinho vivia apertado na nossa mini-casa-duplex-de-50-metros-quadrados. Ia para um lado acabava a sala, um passo a mais e estava passando para a cozinha, área proibida. Na escada, também não podia ir. Na varanda, nem pensar. Enfim, estava sempre cerceado por limites físicos ou psicológicos (medo dos pais de ele cair).
Desde que viemos para a casa dos meus pais, em seus inúmeros metros quadrados, ele vai e vem o tempo todo. Engatinha direitinho com uma velocidade nunca vista na história destes pais. Anda segurando de um móvel para o outro e o outro, e assim por diante. Quando uma cadeira está longe demais de uma mesinha, ela engatinha até o “alvo”. Mas se estiver pertinho, ele se joga, literalmente, destemido como nunca antes tinha sido.
A gente vira para o lado para falar com alguém e lá está ele quase quebrando um copo do carrinho do bar. Olha para a tela do computador e quase se vai um objeto trazido pela avó de viagem que repousava na mesa de centro. Pisca e o menino está dependurado numa mesa de vidro. Sem falar na habilidade de movimentação supersônica em direção às tomadas e objetos cortantes!
Agora, emoção maior tivemos ontem. No restaurante, o pequeno corajoso testava seu equilíbrio soltando as mãozinhas e batendo palmas. Numa dessas, resolve dar dois passinhos em direção ao pai. Conquistado o feito, se jogou no chão de joelhos, gargalhando. E repetiu a dose seguidas vezes: dava dois passos e caía gargalhando alto, gostoso, feliz da vida. Uma lindeza de se ver.
Mais tarde, fomos ao shopping e quem disse que ele se acostumou com seu tradicional meio de transporte, o carrinho de bebê?! Quis explorar o território andando. Uma mão empurrando o carrinho, outra apoiada no meu dedo. E lá se foi. Ensaiando até mesmo uns passinhos de corrida!
E aí eu me dei conta, emocionada: meu pequeno príncipe estava caminhando. Dando seus primeiros passos, e bota primeiros nisso! Quantos mil passinhos ele ainda vai dar até se tornar seguro para soltar nossa mão, o carrinho e as cadeiras? Quantos milhões de passos ele vai dar até crescer e não precisar mais da gente? Não importa, os primeiros passos ele já deu. Um homenzinho. Orgulho da mamãe.

9 de maio de 2011

Últimas notícias

O dia das mães foi incrível! Acordei com Téo carregando duas sacolinhas de presente, com a ajuda do pai, claro. Ele ficou todo gostoso e chameguento comigo, deitadinho na minha cama. Almoçamos com minha mãe e avó. A sobremesa foi com minha sogra. E o dia ainda teve direito a um jantar com Téo e Yuri na minha pizzaria preferida! Salada caprese, pizza de alho-poró com mascarpone, vinho... Amei!

O sono dele ainda está meio bagunçado. Voltou a cochilar de tarde, apesar de estar super difícil convencê-lo a se entregar a Morfeu... Mas acho que está melhor que na semana passada. Tirando que ele acordou 5h45 no domingo! Rsrs...
Tenho uma notícia um pouco chata: Téo voltou com o propanolol. Não é que o hemangioma tenha aumentado, mas a gente achou que a manchinha está mais avermelhada que antes. Aí Dra. Heloisa achou melhor retomar por uns meses. E nos tranqüilizou dizendo que, depois desses meses, se sobrar hemangioma ainda, poderemos fazer o tratamento com o laser modernoso que tem em SP. Quando formos para lá em agosto, acho que vamos saber se será necessário. Apesar de ter sido chato retomar o remédio, não ficamos muito preocupados não. Não chegou a pioraaar assim, sabe... Foi muito discreto. É que o tratamento é tão bom, temos tanta confiança, que a gente prefere não arriscar a piorar mesmo.
Vamos nos mudar essa semana. Não sei como vou fazer para atualizar o blog. Mas vou tentar. Até!


4 de maio de 2011

Acabou-se o que era doce?

Esqueçam tudo que já falei aqui sobre a rotina de sono do Téo: nada funciona mais! Tem quase uma semana que o menino começou a ficar rebelde na hora de dormir. Não sei se é porque ele está crescendo, daqui a uma semana faz onze meses; não sei se sentiu alguma mudança na rotina, não sei... Só sei que o bebê não quer mais dormir.
Eu não percebi mudanças significativas. Ele janta, come fruta, toma banho, a babá me entrega ele, eu ponho no colo, dou água, ponho a chupeta, canto, coloco no berço, dou o travesseirinho e vou saindo. Aí ele chora. Chora muito! Berra! Volto lá e ele está em pé. Aí deito ele de novo, dou o travesseirinho, canto. Ele vira de bruços, fica na posição de engatinhar, vai até a barra do berço, fica em pé. Eu o deito e etc etc...
Quando ele começa a cansar, o ciclo se repete até a parte de ele ficar engatinhando no berço, mas eu o deito, e ele continua virando e ficando de gatinho. Pensei em sair, deixá-lo lá, engatinhando até cansar. Aí o menino berra. Chora de sair lágrimas! Volto, ponho a chupeta, deito, ele vira... Já tentei “vencê-lo” pelo cansaço: deitei ele de costas umas 39 vezes seguidas e ele continuava virando, incansável.
O que tem dado certo é deixar o bebê chorando um tempinho, uns cinco, dez minutos! Aí quando eu volto, ele está cansado e dorme. Mas essa alternativa é muito ruim! Além de partir o meu coração fazer essa “maldade” com ele, acho que deve afetar a qualidade de sono deixar o menino tão irritado logo antes de dormir.
Juro que dá vontade de colocá-lo na minha cama até adormecer. Mas acho que aí ele vai ter conseguido me manipular totalmente e tudo que tenho feito até hoje para criar uma rotina de sono estará perdido. Por isso me esforço para que essa “fase” passe e Téo volte a dormir tranquilamente. Vamos acompanhar...
Yuri acha que ele está assim porque descobriu tardiamente a “capacidade” de ficar em pé no berço e agora quer experimentar isso a todo custo. Ele já ficava em pé sozinho há mais de um mês em tudo que é canto, mas não sabia que dava para repetir a “façanha” no bercinho. Aí parece que ele se sente na “obrigação” de fazer isso. É um palpite. Alguém tem outra sugestão?

2 de maio de 2011

Mais coisas sobre a gravidez que ninguém conta...

Os três primeiros meses são os piores
Antes de engravidar a gente tem a ideia de que a gestação vai se tornar “insustentável” a medida em que a barriga crescer. Seguindo essa linha de raciocínio, os piores meses seriam o sétimo, o oitavo e o nono. Mas isso é um ledo engano. O primeiro trimestre é o pior. Como pode?!? É o período em que a barriga não cresceu, não há dor nas pernas, as roupas normais ainda servem! Mas é.
A explicação é a grande carga hormonal que o corpo tem que “aguentar” nesse período para a gravidez se firmar. Provoca uma sensação de angústia, de que algo ruim vai acontecer. Eu fiquei imaginando que deve ter uma razão evolutiva para isso. Vejam se faz sentido ou se estou viajando: nesses primeiros meses existe o risco de aborto espontâneo, então é interessante para a “propagação da espécie” que a “fêmea” fique mais reclusa, mais quieta, enquanto o embrião se firma, né...
Além disso, existe uma cólica eterna, que é provocada pela formação da placenta. Essa parte é bem chatinha. Mas nada que se compare ao gosto ruim na boca. Um gosto metálico. Eu não cheguei a ter os clássicos enjôos, seguidos de vômitos e etc. Mas tudo que eu gostava de comer ficou com gosto ruim. Não queria saber nem de chocolate! A única coisa que descia bem era salada caprese, que eu comia de duas a três vezes por semana!
E os cheiros? Aff!!! Não cheguei a enjoar do marido, mas não suportava entrar na minha casa e nem no meu carro. E eu tinha acabado de comprar um Bamboo Dreams, da MMartin! É o perfuminho de ambiente mais gostosinho que existe! O carro estava com cheiro enjoativo mesmo: na revisão, fizeram limpeza do ar-condicionado e botaram aquelas essências horrorosas.
E a gente ainda tem que ouvir abobrinhas das não-grávidas que nunca tiveram filhos e das que tiveram, mas esqueceram como é: “Fique feliz, gravidez é uma coisa linda!”, “Mulher que vomita está rejeitando o bebê!” Quanta ignorância... Como se todo o desconforto tivesse algo a ver com o desejo de ter o filho! Se alguém te disser que está muito deprimida, ignore. Culpa da progesterona.
E a boa notícia: tudo isso passa como um reloginho da natureza: o quarto mês chega e a gente se sente ótima. Dá para passear, praticar esporte, sair, enfim, levar uma vida super normal. Só vai se tornar insustentável de novo bem pertinho do bebê nascer. Quando chegou ao ponto em que eu não agüentava mais, Téo nasceu em uma semana.
A gravidez não dura nove meses!
A gente cresce ouvindo falar nos nove meses de gravidez, que fulaninho e fulaninha ficaram juntos e “nove meses depois...”, que em nove meses dá até para nascer um bebê. Mas na hora em que engravida, descobre que a gestação é contada em semanas. Dura de 37 a 42 semanas. Ou seja, algumas mulheres vão ficar grávidas quase dez meses!
O mais engraçado é que os não-grávidos perguntam: “Quantos meses?” E a gente responde: “25 semanas”! E nem sabe quantos meses dá isso! E depois que o bebê nasce, esquece essa conta das semanas também e passa a perguntar: “Quantos meses?” Hehe...
Peito pequeno, pouco leite
A quantidade de leite materno produzido não tem nenhuma relação com o tamanho da mama. Costuma ser uma associação normal, até mesmo óbvia, que as mulheres com seios grandes vão ser melhores “amamentadoras”. Mas nenhuma grávida precisa se preocupar com isso, porque não tem nada a ver mesmo. Posso falar por mim: mesmo tendo seios pequenos, ainda mais para os padrões siliconados da atualidade, tive muito leite. Muito mesmo, bastante. Enquanto Téo quis.
A produção de leite é única e exclusivamente regulada pela demanda. Se a mulher está saudável e ela oferece o peito ao bebê quando ele quer, haverá leite. O maior erro que a gente comete é seguir as orientações rígidas sobre a amamentação: vinte minutos no peito, de três em três horas. Para muuuitos bebês isso não é suficiente. Téo mamava por uns quarenta minutos ou mais, em intervalos muitas vezes menores que três horas. E se você só colocar o bebê no peito por vinte minutos, de três em três horas, a produção de leite será proporcional a isso e seu bebê ficará sempre faminto.
É isso. Espero ter ajudado. Se vocês tiverem alguma sugestão de assunto, postem nos comentários!