13 de abril de 2011

As tais cólicas

Não sou especialista em cólica de bebê: Téo sofreu com elas por muito pouco tempo, umas duas ou três semanas. Aliás, não sou especialista em nada que se refere a bebês. Só tenho algumas histórias para contar das experiências que vivo, enfim... Mas é fato: as cólicas são assustadoras. Elas acontecem justo nos primeiros meses de vida da criança, quando os pais estão mais “crus” e despreparados para lidar com isso.
Para começar vem a dificuldade de diagnóstico: é cólica o que o meu filho tem? O choro pode ser fome, sono, irritação ou simples manha. Tudo isso deve ser diferenciado apenas pelo choro! Ok, por mais que os livros digam que rapidamente os pais aprendem qual choro é de que, comigo não foi assim, não! Você, mãe – ser que conviveu intimamente com aquele bebê por nove meses, afinal ele estava dentro de você, olha para aquela carinha roxa de tanto se esgoelar e... chora! Sei lá o que ele quer! E quando você acha que sabe o que é, sempre tem um espírito de porco que não tem nada a ver com isso que diz: “Ah, não é cólica não, é sbrubles”. Aff... Vontade de jogar o(a) intrometido(a) pela janela!
Na dúvida, em meio a tantos conselhos e leituras, fui na da minha pediatra: se chorar demais, sem parar, geralmente no fim do dia, muito irritado, sem querer mamar, é cólica! Como o Téo sempre foi calmo, eu fui identificando que tinha um tipo de choro que ele ficava muito nervoso, do nada. E passei a tratar “isso” como cólica.
Tá bom, mas e aí? Tentei de tudo um pouco. Dar Luftal. Zero benefício, no caso do Téo, e uma prisão de ventre de “brinde”. Tylenol? Nunca cheguei a dar, mas uma amiga dava de oito em oito horas e também não resolvia. Funchicória tinha um efeito melhor: era docinha, ele sugava a chupeta com força e relaxava por um tempo. Mas, se fosse uma “das bravas”, ele chorava do mesmo jeito. No fim, paramos de dar remédio. “Nada resolve de fato o problema, então vamos deixar o organismo do menino trabalhar sozinho...”
Claro que a gente não ficava olhando a criaturinha se debulhar em lágrimas sem fazer nada! Adotamos soluções paliativas para aliviar o sofrimento dele. Uma delas era colocar o menino com a barriguinha pressionada na nossa barriga, como na foto. Geralmente era o pai quem fazia isso porque os peitos inchados e doloridos da mãe atrapalhavam... Outra boa dica era a bolsinha de água quente. O melhor era juntar as duas coisas, colocando a bolsa entre as duas barrigas, e ainda dar a chupeta de funchicória!
Segundo os especialistas, as cólicas são causadas pela formação dos intestinos da criança. As dores são provocadas pelas bolhas de gases que se formam nesse período. É como se o bebê sofresse com uma dor de algo que é natural do corpo. Por isso, muitos dizem que nada que a mãe coma interfere. Ou seja, aquela história de chocolate, suco de laranja e etc, seria furada. Mas há os que defendam que tem a ver sim... E tem quem diga que o principal fator é emocional: o estresse dos pais influencia nas cólicas.
No meu caso, comi de tudo. Inclusive, comia muito chocolate! Afinal, se a coisa é emocional, mãe feliz e tranquilinha, bebê sem cólica, certo? ;)

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